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Rezar a Quaresma

Começámos o tempo da Quaresma.

 

É o tempo oportuno para, com Nossa Senhora, acompanharmos Jesus até à Cruz, e garantir que vamos estar com Ele quando ressusctiar!

 

Ao longo destes dias, propomos-te que faças caminho com as Equipas.

Juntos, queremos chegar à Páscoa com o coração mais convertido, mais perto de Jesus.

 

Vais encontrar neste site, em cada dia, um novo artigo com uma nova proposta. Basta espreitares ali em baixo!

 

Para simplificar, vamos ter também um grupo do Whatsapp, onde todos os dias vamos deixar as ligações para voltares a este site.

Dar até doer, a forma sublime da esmola, é necessariamente um acto de amor. Por isso a esmola está ligada, como também é mais ou menos óbvio, à caridade. O amor que temos a Deus prova-se pelo amor aos outros – quem diz que ama a Deus e não ama o seu irmão é mentiroso, diz-nos São João na sua primeira carta (cf. 1 Jo 4, 20). O lugar onde amo a Deus é o meu irmão. E por isso a esmola pode ser dinheiro. Mas também pode ser tempo. E também pode ser uma qualquer forma de amor: o amor oblativo, de quem se entrega e se dá generosamente, ou o amor daquele que quer ter consigo a pessoa amada. Por isso:

 

  1. Procura saber qual é o destino da Renúncia Quaresmal organizada pela tua diocese, e escolhe uma maneira de ires acumulando algum valor para entregares no fim da Quaresma.
  2. Escolhe uma pessoa, que faça parte da tua vida, a quem queres dar, nesta Quaresma, mais tempo do que tens dado até aqui.

O jejum é um exercício quase patético, e muitas vezes não o percebemos bem. No entanto, é um exercício que nos ajuda verdadeiramente, porque nos recorda que, quando renunciamos à comida – e a comida é a coisa mais básica – nos apercebemos de que só Deus é absoluto, só Deus é que nos dá vida. Torna-se tudo mais claro: precisamente porque para além dos alimentos, Deus dá-me vida, então eu posso renunciar aos alimentos. É claro que não vou passar fome durante quarenta dias seguidos; mas este exercício à sexta-feira lembra-me que a vida não vem dos alimentos, não vem das coisas do mundo, vem de Deus.

Com efeito, só quando jejuo é que deixo vir ao de cima a fome mais profunda, que é a fome de Deus.

A proposta que temos é que, nesta Quaresma, além do jejum que a Igreja propõe – evitar a carne às sextas-feiras – possas fazer sobretudo jejum de palavras. Passa tempo em silêncio, procura oportunidades para isso, visita uma Igreja, um jardim ou um lugar onde possas estar sozinho. Hoje, cala-te: não leves a mal a crueza da expressão. Dá espaço a Deus para ser Ele a falar.

A oração não é um estado de meditação, de desenvolvimento intelectual, ou porventura até, emocional. A oração é a intimidade com Deus, um diálogo que supõe que do lado de lá, isto é, do outro lado do caminho que as palavras, os sentimentos e os desejos estabelecem, está um Alguém, um Alguém vivo que escuta, sente e pensa, responde e interfere. É Alguém que não é indiferente, nem ausente à minha oração.

 

O ambiente próprio da oração, deste diálogo com o Pai, é a confiança, exactamente como vemos em Jesus e, de uma maneira muito bela, em Nossa Senhora. É a confiança que permite a liberdade para debater com Deus, porque se não houvesse confiança o debate era combate e eu precisaria de montar uma estratégia para vencer. Na oração verdadeira, o debate serve para esclarecer, aproximar, unir e avançar.

Nesta Quaresma, pergunta-te: sou suficientemente livre na oração? Ou deixo que os medos me paralizem?

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