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Quarta-feira da 1ª Semana da Quaresma

1 de Março

A liturgia da Igreja pressupõe, integra e santifica elementos da criação e da cultura humana, conferindo-lhes a dignidade de sinais da graça, da nova criação em Cristo Jesus.


Catecismo da Igreja Católica, §1149

A Quaresma e a Páscoa são tempos muito ricos, repletos de pequenos gestos e símbolos que representam importantes mistérios da nossa fé. Por isso, ao longo das próximas quartas-feiras, propomos que rezem por meio dos “sinais deste tempo”, para que encontrem neles a grandeza e a proximidade do Criador que Se faz próximo de nós.

Hoje, olhamos para as cinzas. É certo que foram estas já nos foram impostas na passada quarta-feira, mas ainda não é tarde demais para olhar com atenção para a mensagem que este sinal nos transmite.

CINZAS

«Na orla do bosque cresce uma planta herbácea, uma esporeira. Folhas verde-escuras caprichosamente contornadas, talo esguio, flexível mas consistente. As flores, como que recortadas em seda espessa e dum azul luminosíssimo de turquesa, que enche todo o ar em redor. Se alguém por ali passasse agora, cortasse a flor e depois, farto dela, a lançasse ao fogo… poucos instantes bastariam para que toda aquela magnificência se convertesse num fiozinho de cinza parda»

Romano Guardini, Sinais Sagrados (Fátima: Secretariado Nacional de Liturgia, 2017), 41.