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Miguel Rosas Garcez Lencastre

O Miguel é equipista desde 2019, da P116. Estudou Biologia no Porto e depois foi para a Holanda fazer o mestrado em Biotecnologia. Estuda plantas e coleciona insetos. Esperou quase dois anos por uma equipa mas valeu a pena!

Peregrinação de maio

“Bem Aventurados” – o tema que uma centena de equipistas e não-equipistas se propuseram a rezar na peregrinação de Maio. E que bem-aventurados foram!

Um fim de semana prolongado, de 28 de abril a 1 de maio, bom tempo e uma grande vontade de peregrinar, foi assim que começamos este percurso, de S. Martinho do Porto até Fátima. Foi a minha primeira peregrinação com as equipas e não me resta nenhuma dúvida que, mesmo quem já fez mais peregrinações do que consegue contar, ficou positivamente surpreendido.

Peregrinos na Praia da Nazaré no dia 29 de abril | Fotografia de Maria Ana Moreno
Peregrinos na Praia da Nazaré no dia 29 de abril | Fotografia de Maria Ana Moreno

Isto porque as equipas são naturalmente diversas e variadas, neste caso com jovens vindos de norte a sul do país e ainda do Brasil e Estados Unidos, e, enquanto se caminha, através de conversas e partilhas, de jogos e cantorias, ficamos a conhecer estas pessoas, que provavelmente nunca conheceríamos de outra forma.

Nesta mistura de carismas e experiências de vida, sobressai algo muito bonito: Estamos todas a caminhar para o mesmo! Todos caminhávamos até Fátima, com as nossas intenções e orações, pedidos e promessas, para agradecer esta tão grande Graça, que nos foi dada pelo intermédio da Nossa Querida Mãe! E, é ao andar e contemplar a nossa Casa, que realmente percebemos que aquilo que importa – o Amor de Deus – é comum a todos. Assim nos dizia o nosso grande testemunho “Já ouviste dizer que há alguém que te Ama e que deu a Vida por ti? Que és a maior criação de Deus?”.

Foi com esta certeza, com esta bela verdade, que olhámos para o nosso tema, as Bem Aventuranças. Dividindo-as em três partes, consoante a Virtude teologal a que mais se aproximavam (Fé, Esperança e Caridade), conseguimos, ao longo deste percurso, fazer uma reflexão e aprofundamento desta “receita” que Cristo nos oferece para viver Bem a nossa Vida como cristãos.

Missa dominical cedinho no Mosteiro de Alcobaça para começar o segundo dia de peregrinação | Fotografia de Maria Ana Moreno

Entre momentos de silêncio, reflexão e de partilha fomos, uns com os outros, percebendo melhor isto que Cristo nos propõe no início do seu ministério. Compreender melhor esta vida que nos é proposta e que muitas vezes é difícil, mas que é baseada no Amor – Amor a Deus e aos outros.

O Tema estava muito bem preparado pela equipa de espiritualidade e, embora tenha vontade, não o posso transmitir aqui na sua totalidade, até porque penso que não seria capaz de lhe fazer justiça. Além disso, sei que diferentes momentos terão sido mais marcantes para cada um. Pessoalmente, o inicio do tema “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu”(Mt 5, 3) marcou-me durante a peregrinação. Porquê?

Porque penso que a Humildade é basilar e, para mim, é também por vezes a virtude mais difícil. Mesmo quando falávamos das outras bem-aventuranças, remetia sempre para a humildade. Para sermos mansos, para fazermos a Paz, para enfrentarmos perseguição e injurias sem raiva, para reconhecer a justiça de Deus precisamos de nos humilhar, de nos reconhecer insuficientes e colocar a nossa esperança em Cristo, que também Se humilhou na Cruz e, morrendo e ressuscitando, nos deu a Vida.

Mais de uma centena de equipistas participaram na peregrinação de maio, acima no pórtico do Mosteiro de Alcobaça | Fotografia de Maria Ana Moreno

E assim foram três dias muito bem passados, onde tivemos a oportunidade de crescer e de apanhar uma série de escaldões. Não há nada como chegar a Fátima, depois de uma manhã a caminhar ao sol e com o calor de Ourém, e ver todas aquelas pessoas que, tal como nós, se aproximam da Mãe de Deus, que em Fátima nos relembrou a Porta do Céu, O seu filho Jesus Cristo, para pedir a sua intercessão.

Resta-me só agradecer à equipa da peregrinação, que a preparou com muito carinho, por estes dias incríveis! Quero, ainda, salientar dois momentos: uma conversa sobre a exposição bíblica dos dogmas Marianos que tive com um seminarista e uma frase que surgiu durante o regresso à escola onde íamos dormir, após uma noite de Adoração, que foi dita com tal simplicidade e confiança que sei que nunca esquecerei: “O Senhor não me fará mal”.

Vemo-nos em outubro?

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