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Diogo Maria Rodrigues Pinto Carvalho

O Diogo Maria é equipista de Lisboa, da L 274. É seminarista e está no último ano do curso de Teologia a fazer uma tese sobre Santo António de Lisboa. Provavelmente é o único equipista que já ficou doente de cama em dois Encontros Internacionais, no Brasil e em Roma.

Depois de tudo passar, o que fica?

Maria e José já seguiram para o Egipto, os animais já voltaram a pastar, os pastores já caminham nos montes com as suas ovelhas, os magos já estão a chegar ao Oriente, o burro e a vaca já estão na caixa, as loiças já estão arrumadas, as toalhas do Natal já foram lavadas, as sobras já foram comidas e tanto do que vivemos, já passou.

Mas o que fazemos agora?       

Será que depois do Natal ainda vale a pena continuar a rezar sobre o sítio onde nasceu Cristo?

Teoricamente, sabemos o essencial. Nasceu num presépio em Belém e não num palácio em Jerusalém. Foi junto de uns animais e estava acompanhado dos seus pais. Nos dias seguintes ao seu nascimento, foi uma correria: pastores, reis do oriente e tantos outros foram visitá-lo ao presépio. Foi muito bonito… e chegou Janeiro.

Tantas vezes é apenas isto que temos a dizer. Mas o Natal tem de ser mais. Jesus não pode ficar apenas em cima da cómoda lá de casa ou dentro da caixa à espera que volte a ser Dezembro novamente. Isto seria desperdiçar o grande mistério que nos é dado.

Então vamos a isto! Ainda vamos a tempo!

Comecemos por imaginar a surpresa dos Magos ao perceber que o filho do Rei de Israel não nascia na grande e majestosa Jerusalém, mas como indicou a estrela, nascia numa gruta perdida na miséria de Belém. Isto faz lembrar qualquer coisa:

“Tu, ó Belém, terra de Judá, não és de modo nenhum a menor entre as terras principais de Judá, porque de ti é que há-de vir um chefe que será o pastor do meu povo de Israel”

(Os 11,1)

Este versículo aqui citado foi escrito pelo profeta Oseias, 600 anos antes de Jesus nascer. Foi inspirado por Deus e, por isso, assim o escreveu. Com Jesus Cristo cumpriu-se a profecia. Assim percebemos como este local perdido, que Jesus escolheu, com poucas condições, sujo, desorganizado e desarrumado, já há muito tempo que estava a ser preparado.

E foi este sítio que Ele elegeu, preparou e, mesmo não estando impecável, decidiu aí nascer.

“Olhou com misericórdia, E o elegeu”.

É isto que acontece quando nos chama “Belém!”. Olha-nos com misericórdia, elege-nos e decide aí nascer. Escolhe tudo do que somos feitos para aí poder fazer Natal. Desde a coragem ao medo. Da bravura à fraqueza. Das alegrias às tristezas. Tudo!

É algo tão grande não pode ser apenas no 25 de Dezembro.

Hoje, com tudo arrumado, com o Natal já longe do pensamento, lembremo-nos:

Ele hoje escolhe-me a mim”.

A mim que não sei rezar ou a mim que de tanto saber, já nem sei como o fazer.

Assim, depois de tudo arrumar e limpar, continuemos a tremer de amor diante do Menino Jesus, coloquemo-lo ao nosso colo e se olharmos bem, somos nós que estamos nos seus braços. Com a árvore na arrecadação, com as toalhas guardadas, com a vaca e o burro na caixa e com o Natal lá bem longe. Não nos esqueçamos que Ele vive em nós! Que Ele nasce em nós! E assim continua a ser Natal! Por tudo isto e muito mais, o Natal pode continuar.

Hoje, ontem e amanhã!

Ah! Tenho de falar sobre o tema de Janeiro!

“Vós sois o sal da terra, vós sois a luz do mundo”.

Todos nós já provamos comida sem sal, experiência essa que nos sabe a pouco. É como se o prato que se apresenta diante de nós, não tivesse chegado ao ponto onde podia ter chegado. Fica bastante aquém do potencial que tinha. Isto acontece com a nossa vida. Sem o verdadeiro Sal, a vida vive-se, mas fica aquém do que podíamos viver. Falta aquele sabor que nos faz sempre suspirar por mais! O teu coração suspira por isto!

Quando Cristo nasce na nossa vida realmente e não teoricamente, a vida ganha um sabor que nos ilumina por dentro. E que através de ti nasce nos outros.

Não fiques aquém do que podes ser e do que podes iluminar!

Vamos salgar o mundo! Vamos iluminar o mundo!

“Façam o favor de ser felizes!”

Todos nós já ouvimos falar de castidade, mas que tema é este da teologia do corpo? Que tem de tão fascinante? O padre Paulo Araújo veio-nos falar um bocadinho sobre isto, e através do seu testemunho, e de umas piadas

Discernimento não é só para Padres e Freiras

Queridos equipistas, Fui desafiada a escrever-vos sobre a importância do discernimento. Não sei bem se serei a melhor ou a pior pessoa para falar sobre isto, mas é realmente um tema que me inquieta, e por isso vou arriscar deixar-me

Ser Equipista a 100%

31 de Janeiro, começou a P89. A base do movimento começa aí, em cada reunião de equipa, na nossa equipa base. Foram 9 anos de reuniões, de tanto bem recebido, e de um encontro grande com Jesus, levados ao colo