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Sexta-feira da 1ª Semana do Advento

Ó Anjos!

Quer a Páscoa, quer o Advento, estão repletos de símbolos que representam importantes mistérios da nossa fé. Ao longo das próximas sextas-feiras vamos propor que rezem por meios destes dos “sinais deste tempo”, para que encontrem neles a grandeza e a proximidade do Criador que se faz próximo de nós.

A existência dos seres espirituais, não-corporais, a que a Sagrada Escritura habitualmente chama anjos, é uma verdade de fé.

Catecismo da Igreja Católica, §328

Quando foi que deixámos de ter os anjos por perto? Quando foi que os deixámos tornarem-se seres disatantes e incompreensíveis? Na tradição da Igreja Católica, os anjos têm um papel crucial: desde a criação e ao longo de toda a história de salvação, eles anunciam de longe ou de perto esta mesma salvação e estão postos ao serviço do plano divino da sua realização. Um “anjo”, que significa, ” mensageiro”, é servidor e mensageiro de Deus. O anjo Gabriel, no diálogo mais importante de história, anúncia a Maria a vinda de Jesus!

Desde o seu começo até à morte, a vida humana é acompanhada pela sua assistência e intercessão. «Cada fiel tem a seu lado um anjo como protector e pastor para o guiar na vida». Desde este mundo, a vida cristã participa, pela fé, na sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus.

Catecismo da Igreja Católica, §328

Todos precisamos de muita companhia: companhia do Céu e da Terra. A nossa amizade com os anjos é muito humana; mas é também muito divina! Eles “contemplam constantemente a face do pai que está nos céus” (Mt 18, 10) e executam a sua palavra – são totalmente obedientes a Deus. Eles só sabem fazer o bem e estão na Terra para ajudar os homens. São poderosos intercessores: lutam com o inimigo, e fazem força para continuarmos no caminho divino. Em adoração, ou em ação de graças depois da comunhão, podemos imaginar um batalhão de anjos a adorar Jesus em nós e connosco! “Ó anjos, cantai comigo, ó anjos louvai sem fim, dar graças eu não consigo, ó anjos dai-as por mim!”.

Santo Anjo do Senhor,

Meu zeloso guardador,

Pois a ti me confiou a Piedade divina,

Hoje e sempre me rege, governa, guarda, e ilumina.

Ámen